Por
ser de certa forma uma novidade, o ensino a distância no Brasil reflete em seu
processo de implementação dificuldades inerente à ausência de um modelo ou padrão.
A desigualdade no acesso as tecnologias e a falta de uma cultura ou tradição
nesse tipo de ensino nos colocam nos primórdios de uma ideia ainda em
construção cujo futuro é bastante promissor.
Ser aluno a distância é fazer parte de
um universo em construção que se expande de forma acelerada, onde a
incorporação contínua de novas tecnologias desafia à prática pedagógica no que
se refere ao processo de ensino-aprendizagem. Nesse contexto, cabe ao aluno uma
percepção mais consciente de sua importância nesse processo de forma a
contribuir em seu desenvolvimento.
Entre
as dificuldades enfrentadas pelos alunos dos cursos a distâncias podemos
ressaltar questões como a impessoalidade do mundo virtual e a desigualdade no
acesso as tecnologias.
Sobre
a questão da impessoalidade, certamente para quem passou à vida escolar no
ensino presencial as relações no mundo virtual no início beiram desconforto. Entretanto,
dependendo da estrutura do curso essa dificuldade pode ser logo dissipada.
E
por último, a questão da desigualdade no acesso as novas tecnologias, pois em
muitos lugares as conexões disponíveis são lentas ou demasiadamente custosas, tornando-se
um empecilho para um melhor aproveitamento do processo de ensino-aprendizagem.
Em
relação às estratégias dos alunos perante aos cursos oferecidos, compete a eles
explorarem sem receios as amplas possibilidades que as inovações tecnológicas
abrem no cotidiano da educação. Explorar com critérios é sem dúvida a melhor
forma de trilhar um caminho que propicie uma melhor qualificação profissional.
Referências:
MORAN, José Manuel. O
que é um bom curso a distância? Disponível em http://www.eca.usp.br/moran/bom. curso/htm
Acessado em 26/04/2013.
MORAN, José Manuel. Contribuições para uma Pedagogia da Educação Online. Disponível
em http://www.eca.usp.br/prof/moran/contrib.htm Acessado em 26/04/2013.