domingo, 8 de junho de 2014

RECURSO DE TA INDICADOS PARA ALUNOS COM TEA (AUTISMO)



    SCALA (Sistema de Comunicação Alternativa para letramento de pessoas com autismo). O Sistema SCALA foi desenvolvido, como recurso de apoio a processo inclusivos de pessoas. É um sistema de comunicação alternativa gratuito. Esta disponível em duas versões: web (http://scala.ufrgs.br/Scalaweb/) e dispositivo móvel tablet abdroid (download - http://scala.ufrgs.br/). Possui um módulo para construção de pranchas de comunicação, e o módulo narrativas visuais para construção de histórias.  O módulo prancha possui as seguintes funcionalidades:
Abrir: abre uma prancha salva anteriormente.
Salvar: salva a prancha ou história atual, para ser posteriormente utilizada.
Desfazer: desfaz a última operação realizada.
Importar: importa uma imagem da galeria de imagens para a Categoria “Minhas
Imagens”.
Exportar: salva a prancha ou história como arquivo de imagem.
Layout: dá cinco opções de layout para criação de pranchas ou histórias
simples ou mais complexas, conforme a necessidade de uso.
Limpar: limpa todo o conteúdo da prancha ou história aberta.
Imprimir: dá a opção da impressão da prancha.
Visualizar: mostra a prancha de forma mais ampla, e possibilita a reprodução
sonora.
Ajuda: apresenta um tutorial objetivo de todas as funcionalidades do módulo.
Os pictogramas utilizados no sistema foram, em sua maioria, desenvolvidos pelo
grupo ARASAAC (http://www.catedu.es/arasaac/). A composição dessas imagens no SCALA foi dividido nas categorias: Pessoas, Objetos, Natureza, Ações, Alimentos, Sentimentos, Qualidades e Minha Imagens, onde o usuário tem a opção de inserir imagens próprias no sistema. O módulo narrativas visuais, possui funcionalidades comuns ao módulo prancha como: abrir, salvar, importar, imprimir, layouts, visualizar, deletar e ajuda. Os layouts proporcionam um grau maior ou menor de complexidade conforme potencialidades e necessidades do usuário. Quando editado, a tela possui um espaço em branco onde é possível além da inserção de imagens, editá-las. Estas podem ser sobrepostas, aumentadas ou diminuídas de tamanho, invertidas ou excluídas, essas são funcionalidades específicas do narrativas visuais. Há a possibilidade de colocação de cor de fundo ou cenário. Também há uma categoria a mais, a de balões de conversação, sendo possível edita-los para inserção de pequenos diálogos. Há ainda a possibilidade de escrever a história ou gravá-la, quando a história for reproduzida o sintetizador de voz irá ler o que foi digitado, caso contrário a gravação será reproduzida.
BIBLIOGRAFIA:
BEZ, M. R. Recursos Tecnológicos de Apoio para TEA.  Curso de AEE - UFC. Disciplina: AEE E TGD. 2014.


domingo, 20 de abril de 2014

A SURDOCEGUEIRA E A DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

No que se diferenciam a surdocegueira e a DMU?

  A surdocegueira é uma terminologia adotada mundialmente para se referir a pessoas que tem perdas visuais e auditivas concomitantes em graus diferentes, podendo ser:
·         Surdocego total: ausência total de visão e audição.
·         Surdocego com surdez profunda associada com resíduo visual: ausência de percepção da fala mesmo com aparelho de amplificação sonora individual, com resíduo visual que permite orientar-se pela luz, facilitando a mobilidade e com apoio de alto contraste é possível ter percepção de objetos, pessoas e escrita ou símbolos.
·         Surdocego com surdez moderada associada com resíduo visual: dificuldade para compreender a fala em voz normal e sua percepção visual à luz permite mobilidade e com apoio de alto contraste é possível ter percepção de objetos, pessoas e escrita ou símbolos.
·         Surdocego com surdez moderada ou leve com cegueira: dificuldade auditiva para compreender a fala em voz normal ou baixa é necessário falar mais próximo ao ouvido e tom mais alto (fala ampliada), total ausência de visão, sem percepção de luminosidade ou vulto.
·         Surdocego com perdas leves, tanto auditivas quanto visuais: dificuldade para compreender a fala em voz baixa e seu resíduo visual possibilita que defina e perceba volumes, cores e leitura em tinta ampliada.
      São consideradas pessoas com deficiência múltipla aquelas que "têm mais de uma deficiência associada. É uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, revelando associações diversas de deficiências que afetam, mais ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social"(MEC/SEESP, 2002).
Quais são as necessidades básicas deles?

   É importante favorecer o desenvolvimento do esquema corporal da pessoa com surdocegueira ou com deficiência múltipla. Para que a pessoa possa se auto perceber e perceber o mundo exterior, devemos buscar a sua verticalidade, o equilíbrio postural, a articulação e a harmonização de seus movimentos; a autonomia em deslocamentos e movimentos; o aperfeiçoamento das coordenações viso motora, motora global e fina; e o desenvolvimento da força muscular.
Quais estratégias que são utilizadas para aquisição de comunicação?
Para as pessoas com surdocegueira e/ou com deficiência múltipla dividimos a comunicação em Receptiva e Expressiva, para favorecer a eficiência da transmissão e interpretação. A comunicação receptiva ocorre quando alguém recebe e processa a informação dada por meio de uma fonte e forma (escrita, fala, Libras e etc). A comunicação expressiva requer que um comunicador (pessoa que comunica) passe a informação para outra pessoa. Comunicação expressiva pode ser realizada por meio do uso de objetos, gestos, movimentos corporais, fala, escrita, figuras, e muitas outras variações.
REFERÊNCIAS:
   BOSCO, Ismênia C. M. G.; MESQUITA, Sandra R. S. H.; MAIA, Shirley R. Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar - Fascículo 05: Surdocegueira e Deficiência Múltipla (2010).

   MAIA, Shirley Rodrigues. Aspectos Importantes para saber sobre Surdocegueira e Deficiência Múltipla. São Paulo (2011)

domingo, 9 de março de 2014

UM NOVO OLHAR AS PESSOAS COM SURDEZ

        A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva vem ao encontro do propósito de mudanças no ambiente escolar e nas práticas institucionais para promover a participação e aprendizagem das PS na escola comum. Onde a escola precisa oportunizar ações educacionais que tenham sentido para os alunos em geral e que esse sentido possa ser compartilhado aos alunos com surdez.
        De acordo com o Decreto 5.626 de 5 de dezembro de  2005, as pessoas com surdez têm direito a uma educação que garanta a sua formação, em que a Língua Brasileira de Sinais e a Língua Portuguesa, preferencialmente na modalidade escrita, constituam línguas e instrução, e que o acesso às duas línguas ocorra de forma simultânea no ambiente escolar, colaborando para o desenvolvimento de todo o processo educativo. Segundo Damázio, Mais do que uma língua, as pessoas com surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento e exercitem a capacidade cognitiva desses alunos. (DAMÁZIO, 2007).
    Com isso, a proposta de educação bilíngue está pautada na organização da prática pedagógica na escola comum, na sala de aula regular e no AEE. Nesse contexto o AEE PS através da Política Nacional de Educação na Perspectiva Inclusiva a qual oferece serviços e recursos tendo como função organizar e complementar o trabalho para a sala de aula regular, para que as PS ganhem autonomia, independência social, efetiva, cognitiva e linguística dentro e fora da escola regular. O AEE PS na perspectiva inclusiva determina como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades dessas pessoas, percebendo o seu desenvolvimento e aprendizagem.
    Conforme Damázio (2007), o AEE PS envolve três momentos didático-pedagógicos: Atendimento Educacional Especializado em Libras, Atendimento Educacional Especializado de Libras e o Atendimento Educacional Especializado de Língua Portuguesa. Esses três momentos visam oferece a esses alunos a oportunidade de demonstrarem se beneficiar de ambientes inclusivos de aprendizagem.

DAMÁZIO, Mirlene F. M., ALVES, Carla B. e FERREIRA, Josimário de P. Educação Escolar de Pessoas com Surdez In AEE: Fascículo 04: Abordagem Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. p.07-09
DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Educação Escolar Inclusiva das Pessoas com Surdez na Escola Comum: Questões Polêmicas e Avanços Contemporâneos. In: II Seminário Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, 2005, Brasília. Anais... Brasília: MEC, SEESP, 2005. p.108 – 121.


sábado, 7 de dezembro de 2013

Vídeo com Audiodescrição


O vídeo apresentado é uma audiodescrição de um curta metragem de Julieta, uma menina, que gosta de tudo no seu devido lugar. O único medo de Julieta é o inesperado. No dia de seu aniversário ela ganha uma bicicleta e sai para passear pelo parque. Mas o inesperado está logo à frente virando a esquina. Baseado no livro homônimo de Liana Leão. Este vídeo pode ser trabalhado com crianças com DV explorando o conceito de rotina diária, superação de barreiras, situações inesperada, tempo e noção de espaço.

Interessados em assistir o vídeo por completo, é fácil, basta acessar o link abaixo:


Vale a pena conferir!

domingo, 20 de outubro de 2013

JOGO PARA TRABALHAR COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


    
   Santa Marli P. dos Santos. Brinquedoteca: Sucata vira Brinquedo


     O jogo CAI NÃO CAI é um recurso de TA que pode ser utilizado com o professor do AEE e o professor de sala regular. Este jogo pode ser utilizado como recurso para a socialização dos alunos com Deficiência Intelectual, Como também para estimular a atenção, motricidade, percepção visual, noção de cor e quantidade.

Descrição:

* Garrafa plástica descartável, contas ou material de contagem e varetas;
* Fazer vários furos com arame quente de um lado ao outro da garrafa;
* Colorir varetas (palitos de churrasco) em várias cores. Selecionar material de contagem;
* Para montar o jogo colocam-se as varetas nos furos da garrafa e, após, o material de contagem.

Possibilidades de Exploração:

* Retirar uma a uma as varetas sem deixar cair às peças.
* Pode participar uma criança para cada cor de vareta. Cada jogador escolhe uma cor e, na sua vez de jogar, só poderá movimentar as suas varetas, tentando não deixar cair as suas contas.

Referência:


MAFRA, Sônia Regina Corrêa. O Lúdico e o Desenvolvimento da Criança Deficiente Intelectual 2008.

domingo, 8 de setembro de 2013

TECNOLOGIA ASSISTIVA


PRANCHA DE COMUNICAÇÃO ALFABÉTICA

Descrição de imagem: Sobre uma mesa está uma pasta de comunicação e nela, há uma prancha que contém as letras do alfabeto e os números.

As pranchas de comunicação alfabética podem ser utilizadas pelo professor do AEE e o professor da sala regular com os alunos que não faz uso da comunicação no seu processo de alfabetização, e também para os alunos que já faz o uso da leitura e escrita, para que eles possam ter autonomia na sua vida diária. Quando o aluno for utilizar a prancha de comunicação alfabética nas suas tarefas escolares é importante que a mesma tenha as letras maiúsculas, letras com acentos e todas as marcas de pontuação. 



domingo, 4 de agosto de 2013

AEE FECHAMENTO ANALICE

         O papel do professor do Atendimento Educacional Especializado é de complementar ou suplementar a formação do aluno com conhecimento e recursos específicos que eliminam as dificuldades estabelecendo sua participação com autonomia e independência na sala de aula regular.
         A sala de recurso multifuncional é um ambiente inserido na instituição escolar que atende o serviço do Atendimento Educacional Especializado, onde o professor dessas salas disponibiliza para esses alunos, serviços, recursos de tecnologia assistiva e estratégias para conhecer problemas enfrentados pelo o aluno no contexto escolar que dificultam sua aprendizagem.
 Para o professor do Atendimento Educacional Especializado desenvolver esse trabalho com o aluno é necessário que  realize um estudo de caso, onde é feito um levantamento sobre esse aluno no meio o qual está inserido (família, escola e outros) pois é através desse estudo que o professor terá respaldo para pesquisar as especificidades desse aluno. O estudo de caso irá analisar e aprimorar as capacidades que cada aluno possui. A partir desse estudo de caso, o professor criará procedimentos e método para auxiliar o aluno no seu desenvolvimento escolar.
          Feito o estudo de caso, o professor terá embasamento para elaborar Plano do AEE, cujas ações são desenvolvidas a fim de atender as necessidades do aluno, oferecendo a ele acesso ao ambiente e ao conhecimento, assegurando sua permanência e participação no contexto escolar. Por meio do plano de AEE pode- se elaborar objetivos de desenvolvimento adequado; planejar atividades que será desenvolvidas pelo aluno; escolher materiais a serem utilizados; como forma de melhorar o atendimento criar  parcerias com outros profissionais e avaliar o desenvolvimento desse aluno.